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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Como usar muletas, bengalas e andador


Se você alguma vez quebrou sua perna ou um osso do seu pé, foi submetido a cirurgia no seu membro inferior ou sofreu um derrame, você pode ter tido a necessidade do uso de muletas, bengala ou andador. No início, tudo que se faz parece ser difícil, mas com algumas dicas e um pouco de prática, você vai ganhar confiança e vai aprender a usar seu meio de auxílio de marcha com segurança.

Muletas

Se uma lesão ou procedimento cirúrgico o obriga a manter seu peso fora da perna e do pé, você deve usar muletas. A extremidade superior da muleta deve estar de 2 a 3 cm abaixo da axila, com você em pé. As manoplas das muletas devem estar no mesmo nível da parte superior do seu quadril. Seus cotovelos devem estar levemente flexionados quando as mãos seguram as manoplas. Pressione a extremidade superior das muletas contra a parte lateral do tórax, e use suas mãos para absorver o peso. Não deixe que as muletas pressionem contra suas axilas.

Andando: incline levemente para frente e coloque suas muletas aproximadamente 30cm à sua frente. Inicie o passo como se você fosse pisar com a perna lesada, mas desloque o peso para as muletas ao invés da perna lesada. Seu corpo balança para frente entre as muletas. Termine o passo normalmente com sua perna não lesada. Quando sua perna não lesada estiver apoiada no chão, coloque suas muletas para frente em preparação para o próximo passo. Mantenha atenção em onde você está andando e não no seu pé.

Sentando: Back up to a sturdy chair. Coloque a perna lesada à sua frente e ambas muletas em uma das mãos. Use a outra mão para sentir o assento da cadeira. Lentamente abaixe-se até o assento. Coloque suas muletas com as pontas para cima em uma localização de fácil acesso (muletas tendem a cair quando colocadas em pé sobre suas pontas). Para ficar em pé, desolque seu corpo para a parte anterior do assento. Segure ambas muletas na mão do lado da perna normal. Faça força para ficar em pé sobre a perna normal.

Escadas: para subir ou descer escadas com muletas, você precisa ser forte e flexível. Olhando de frente a escada, segure o corrimão com uma das mãos e coloque ambas muletas sob a axila do outro lado. Se você estiver subindo a escada, inicie com a perna boa, mantendo a perna lesada para trás. Quando estiver descendo, mantenha a perna lesada na sua frente e desça cada degrau com sua perna boa. Desça um degrau de cada vez. Você pode precisar de ajuda de alguém, pelo menos nas primeiras vezes. Se você estiver frente a uma escada sem corrimão, use as muletas sob os dois braços, e suba ou desça a escada, um degrau por vez, usando sua perna boa. Será necessário mais força. Outra forma fácil é sentar na escada e levar o corpo para cima ou para baixo cada degrau. Comece sentando no degrau mais baixo com sua perna lesada à frente. Segure ambas muletas com a mão oposta, apoiadas na escada. Suba a nádega para o próximo degrau usando a mão livre e a perna boa como suporte. Vire para a mesma direção quando for descer a escada.


Bengalas

Você pode achar útil usar a bengala quando tiver problema de equilíbrio ou instabilidade, fraqueza nas pernas ou tronco, lesões ou dor. Se você for idoso, uma bengala de ponta única pode auxilia-lo a manter uma vida independente.A extremidade superior da bengala deve ficar ao nível das pregas do punho, com você na posição em pé. Seu cotovelo deve dobrar um pouco para segurar a bengala. Segure a bengala na mão oposta ao lado que necessita suporte. Quando andar, a bengala e sua perna lesada balançam e apóiam no solo ao mesmo tempo. Para começar, posicione a bengala um pouco afrente e inicie a marcha com sua perna lesada. Termine o passo com sua perna normal. Para subir escada, segure o corrimão (se possível) e suba o degrau primeiro com a perna boa, com a bengala na mão oposta à perna lesada. Então leve a perna lesada degrau acima. Para descer a escada, primeiro posicione a bengala no degrau, então apóie a perna lesada e finalmente a perna boa, que suporta o peso do corpo.


Andador

Se você tem uma artroplastia total do quadril ou do joelho, ou você tem outro problema significante você pode necessitar de mais auxílio no equilíbrio e marcha que com as muletas ou bengala. Um andador com quatro apoios no solo pode dar mais estabilidade. Ele permite que você retire todo ou parte do peso dos membros inferiores durante a marcha. A parte superior do andador deve estar na altura das pregas do seu punho com você em pé. Não tenha pressa quando usa um andador. Conforme sua força e resistência melhorem, você gradualmente conseguirá pôr mais peso nas suas pernas.

Primeiro coloque o andador mais ou menos um passo afrente, certificando-se que as pernas do andador estejam bem apoiadas no solo. Com as duas mãos segure firmemente o andador e ande para dentro dele, pisando de leve com a perna lesada. Toque de leve o calcâneo da perna lesada primeiro, então aplaine o pé e finalmente os dedos, completando o passo com sua perna boa. Não se posicione muito na frente do andador. Faça pequenos passos quando fizer curvas. Para sentar vá para trás até suas pernas tocarem a cadeira. Palpe até sentir o assento antes de sentar. Para sair da cadeira, levante e segure o andador. Tenha certeza que as pernas o andador estejam com protetores de borracha em bom estado. Nunca tente subir escada ou escada rolante com o andador.


Outras informações gerais para quem usa apoio dentro de casa incluem:

* remova tapetes, fios elétricos, líquidos derramados e qualquer outra coisa que possa fazer você cair.
* no banheiro, use tapetes antiderrapantes, barras para segurar, assento elevado e cadeira no chuveiro.
* simplifique sua casa para manter as coisas que necessita em local de fácil acesso e todo o resto fora do caminho.
* use mochila, sacolas, aventais ou maletas para ajudar a carregar coisas.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Uso de material bioabsorvível em implantes ortopédicos.


O metal é históricamente o mais popular para a fixação de fraturas e osteotomias, com excelentes resultados, mas não sem alguns problemas. A nova geração de materiais bioabsorvíveis vem superando seu problema primário que era a reação tecidual.

O principal atrativo é que o material bioabsorvível mantém resistência suficiente até que a carga possa ser transferida diretamente ao osso. Isso significa que não é mais necessário umas egunda operação para a retirada do material de sintese, reduzindo o tempo total de tratamento e reabilitação ao paciente.

Adicionais desvantagens do uso de placas de metal são:
            Acumulo de metal em tecidos
            Hipersensibilidade ao titânio
            Restrição ao crescimento
            Dor
            Corrosão
            Migração do implante
            Imagem e radioterapia interferência.

A operação para a retirada é frequentemente requerida devido a uma das complicações acima.


Em recente publicação, Mittal e col 2005, 91% dos pacientes questionados quanto a uma segunda operação era o ponto negativo para o uso de implantes de metal. Cirurgias adicionais aumentam o tempo de tratamento e de reabilitação provocando um imapcto na vida desses pacientes. Além disso, paceintes frequentemente tem sensibilidade alterada com implantes de metal e podem se sentir desconfortávies sentindo um metal abaixo de sua pele.

Na pulicação mencionada acima, 95% dos pacientes teríam preferido o uso de implantes bioabsorvíveis, estes mantém resistencia sufieciente até a cura óssea e se desintegra dentro do corpo.

fig 1: Osteotomia distal de Tibia bilateral com 3 semanas de evolução.


Vantagens do material bioabsorvível:
 Paciente:
         Sem cirurgias adicionais
         Sem implantes definitivos no corpo
        Seguro e biocompatível, sem  reações alérgicas
         Menor trauma
       Implante não é palpável.
Cirurgião:
         Compatível com RNM
         Sem obstruções ao exame radiológico
         Satisfação do paciente
Beneficios adicionais:
         Degradação progressiva
         Redução do custo – sem cirurgia para retirada
         Sem risco de infecção pela esterelização
         Sem disturbios do crescimento na criança 
        Autoriza micro movimentos o que ajuda na consolidação óssea.

fig 2: placa implantada.