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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Pé Torto Congênito - Método de Ponseti


Qual a causa do Pé Torto Congênito?

Os pais se sentem inicialmente culpados pela deformidade que a criança apresenta nos pés ao nascer. Entretanto, os médicos acreditam que este problema não foi causado por nada que os pais tenham feito ou deixado de fazer durante a gestação materna.

A causa do Pé Torto não é exatamente bem esclarecida pelos médicos. Sabemos que o problema é mais comum em determinadas famílias. A incidência de crianças nascidas com pé torto é de 1 entre 1000 nascimentos. A chance de se ter um segundo filho com mesmo problema é de 1 em 30. Por isso não há necessidade dos pais se sentirem culpados pelo problema que a criança apresenta ao nascer.

Qual o futuro da criança que apresenta Pé Torto?



A criança que é tratada corretamente pelo método desenvolvido pelo Dr. Ponseti, conhecido professor norte-americano, apresenta ótimos resultados funcionais, próximos da normalidade. Entretanto alguns estigmas da doença vão persistir mesmo após o tratamento bem sucedido:

1 - O tamanho final do pé de uma criança com Pé Torto é sempre menor que um pé normal, assim como a panturrilha apresenta também um menor diâmetro. Entretanto, encurtamentos da perna não são significativos.

2 - Estudos a longo prazo, em pacientes tratados pelo método de Ponseti, demonstram que estas crianças não terão dificuldades para participar de atividades físicas regulares no futuro.


Como é realizado o método de Ponseti?



As crianças são submetidas a manipulações suaves e a colocação de aparelhos gessados longos, trocados semanalmente pelo médico assistente.
As correções são progressivas e graduais, havendo normalmente a necessidade do uso de 6 à 10 aparelhos gessados.
Os gessos são colocados no ambulatório e retirados em casa pela familia.
Após este período inicial, a criança é submetida a pequeno procedimento cirúrgico, com o objetivo de realizar a tenotomia do tendão de Aquiles. Este procedimento é realizado em Centro cirúrgico com a criança anestesiada.





O que acontece após a cirurgia?

Após 3 semanas o gesso é retirado no ambulatório e os pais são encaminhados para a confecção de uma órtese, que em nosso meio é conhecida como órtese de Dennis-Brown.
Atualmente como avanço, utilizamos mas comumente a órtese de Dobbs, que permite uma maior mobilidade da criança facilitando o uso por parte dos pais.
É extremamente importante que os pais participem ativamente, pois a retirada precoce da órtese pode levar a recidiva da deformidade e com isso a necessidade de procedimentos cirúrgicos mais extensos, que acabam levando a maiores sequelas a criança.




Por quanto tempo a órtese vai ser utilizada?

Nos primeiros três meses subsequentes da cirurgia a órtese deve ser utilizada 23 horas por dia. Após este período inicial, a órtese deve ser utilizado apenas no período noturno, até a criança completar 4 anos de idade.

É importante o uso da órtese de Dennis-Brown/Dobbs?

Estudos a longo prazo demonstram que a recidiva da deformidade está intimamente relacionada ao não uso correto da órtese.