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quinta-feira, 18 de março de 2010

Ginástica para bebês


Está certo que a prática de atividades físicas faz bem à saúde e deve ser feita desde criança, mas começá-las logo após seis semanas de vida parece algo estranho para muita gente.

Não para o método americano My Gym, criado por psicomotricistas, pedagogos, psicólogos e instrutores físicos, que tem como objetivo estimular as habilidades físicas, cognitivas e emocionais de crianças até os 13 anos de idade.

Para os bebezinhos, a intenção é aproximá-lo ainda mais da mãe através de simples exercícios, uma forma do seu desenvolvimento físico e emocional ser o melhor possível.

À medida que crescem, bebês e crianças mudam de turma e fazem novas atividades, mas sempre respeitando os limites de cada uma. Conforme Thais Japequino, diretora executiva formada no método My Gym, a criança precisa ser estimulada por meio de atividades divertidas que ela reconheça para que haja interesse, sempre com um propósito para ajudar no desenvolvimento global.

Entre os benefícios, Thais cita o aumento da resistência física, equilíbrio, coordenação e habilidades motoras que resultam na consciência corporal, trabalho em equipe e habilidades esportivas. O método contribui para que a criança tenha um alto nível de confiança e autoestima e se torne um adolescente seguro. "Uma criança que se reconhece e se sente bem sobre ela mesma terá um grande salto em seu desenvolvimento físico e intelectual", afirma Thais.

"É importante entender o limite e fazer com que eles se desenvolvam brincando com prazer. Quando colocamos uma criança na barra, por exemplo, observamos a idade para decidir sua espessura, e assim trabalhar a coordenação motora fina ou grossa, adequadamente", explica. Para ela, uma criança pequena que não tenha sido estimulada em trabalhar a coordenação fina, terá dificuldades na hora que entrar na escola e tiver que pegar um lápis para escrever. "Se a criança não refinou esta coordenação, terá dificuldade em manipular um lápis e, conseqüentemente, levará mais tempo para ter destreza no movimento e uma letra legível", enfatiza.


Todas as aulas têm duração de uma hora. Exceto as turmas Fraldinhas e Pequeninos, que possuem 45 minutos. As mãe acompanham as crianças até completarem três anos e três meses. Para o desenvolvimento ideal, a empresa aconselha a participação das crianças em pelo menos um semestre, com duas aulas semanais. O custo vai de R$ 159,00 a R$ 400,00, dependendo do plano escolhido. A academia tem unidades em São Paulo, Goiânia, São Bernarndo do Campo e Belo Horizonte.

Independente da modalidade escolhida, seja em uma academia especializado ou não, é fundamental que os pais não façam da prática de atividades uma exigência. "Caso contrário, elas viram um peso. As crianças não devem ser sobrecarregadas de exercícios enquanto as cartilagens de crescimento estão abertas. Nas meninas, as principais cartilagens (joelhos, quadril e punhos) começam a se fechar após a primeira menstruação. Já nos garotos, o processo ocorre por volta dos 16 anos", explica Miguel Akkari, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica e ortopedista do Instituto Saúde Plena.

Confira como é a divisão das turmas para os pequenos:

Fraldinha (Little Bundles) - 6 semanas a 6 meses
Por meio de exercícios simples, canções, danças e um seguro sistema de balanços, aprendem novas habilidades que incentivam seu desenvolvimento físico, emocional, social e de progresso intelectual.
Pequeninos (Tiny Tikes) - 7 a 13 meses
Esta categoria destina-se a ajudar o bebê a descobrir as suas habilidades físicas naturais e simultaneamente reforçar o desenvolvimento cognitivo.
Mini Pingüins (Waddlers) - 14 a 22 meses
Os "Mini Pingüins" são introduzidos aos movimentos pré- acrobáticos e exercícios de agilidade.Balanços, aventuras e exploração nos brinquedos da My Gym acrescentam emoção ao exercício.
Ginastinhas (Gymsters) - 23 meses a 2½ anos
Os destaques do programa são os exercícios de equilíbrio, de segurar/agarrar, acrobacias e agilidades. A participação dos pais nas canções, danças e jogos encorajam uma atitude positiva de boa forma nos pequenos.

Por Juliana Lopes

quinta-feira, 4 de março de 2010

Órteses na Paralisia Cerebral



Órteses são frequentemente utilizadas para a melhora da marcha na paralisia cerebral (pc). A decisão clinica requer um entendimento da biomecãnica do pé e tornozelo durante a marcha normal, assim como a fisiologia e mecânica patológica da função anormal na criança com pc.

A criança em desenvolvimento necessita de uma órtese nova a cada 12 ou 18 meses.
O uso incorreto na indicação da órtese pode levar a uma má função da marcha. Isso pode acarretar uma frustação por parte da criança, da familia e dos terapeutas.

Em crianças com menos de 6 anos, com quadros neurológicos leves, os pés tendem a serem mais flexíveis e facilmente corrigidos através de manipulações. A medida que a criança cresce, deformidades se tornam fixas com encurtamentos tendinosos associados, podendo então a partir deste momento desenvolver deformidades ósseas. Assim este mal alinhamento se torna cada vez mais estruturado e rigido.

fig 2 - AFO rigido



As órteses mais indicadas na clinica são: órtese tornozelo-pé rigida ( AFO ), órtese tornozelo-pé articulada, órtese tornozelo-pé com reação ao solo. Uma opção de menor custo e melhor manuseio para as órteses articuladas são os AFO´s dinâmicos. Não apresentam dobradiças na articulação dos tornozelos mas são mais finos nessa região que as rígidas e com isso permitem um certo grau de movimentação.
As indicaões de uso se baseiam também em outras deformidades normalmente associadas nos membros inferiores.

fig 3 - órtese AFO articulada



Os AFOs articulados tendem a serem indicados de uma forma mais frequentes que os rigidos mas nem sempre é o método ideal. Para boa performace necessitam de ao menos 5 graus de dorsoflexão ao exame fisico dos tornozelos e pés relativamente flexíveis.

fig 4 - órtese AFO dinâmica



A correta indicação decorre também da avaliação de joelhos e quadris. Quando existe uma conratura em flexo associados de joelhos com défict de extensão as órteses de reação ao solo podem ser a melhor indicação.

fig 5 - órtese AFO de reação ao solo