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quarta-feira, 28 de março de 2018

Tocotraumatismo - Fratura de Clavicula no Parto

Os diferentes atos tococirúrgicos, operações e manobras obstétricas, a simples parturição, prolongada ou excessivamente rápida, a demora no período expulsivo, podem originar lesões diversas, os tocotraumatismos (TTM), tanto na gestante quanto no concepto.

Na literatura, a fratura da clavícula tem incidência que varia de 0,5% a 3,5% dentre os nascidos vivos. A variação observada parece estar vinculada a falhas metodológicas inerentes a estudos retrospectivos, sinais físicos sutis a falsear fraturas incompletas e erros na repetição dos exames. É fato conhecido, entretanto, que os RNs macrossômicos são os de maior risco. Além disso, num grande percentual de casos, o evento costuma associar-se a partos vaginais.



A fratura da clavícula do recém-nascido pode ocorrer devido à uma distócia dos ombros. “A distócia é a denominação médica de um distúrbio ou uma dificuldade que pode ocorrer durante o parto. Essa distócia ocorre quando a distância entre os ombros do bebê é muito grande em relação ao canal do parto. Desse modo durante a execução das manobras normalmente realizadas para liberar os ombros do bebê durante o parto pode ocorrer a fratura.
Felizmente, esta é uma complicação extremamente rara que pode ocorrer durante o parto normal e tem um tratamento simples que leva a recuperação completa. “Inicialmente o recém-nascido deve ser examinado por um ortopedista com experiência no tratamento de crianças (ortopedista pediátrico). Deve ser realizado um exame físico detalhado do bebê para o diagnóstico correto. Podem ser necessárias também as radiografias. É preciso constatar se há outras lesões ou não. Se a fratura for a única lesão o braço do bebê deverá ser imobilizado até que a fratura esteja consolidada(cicatrizada). O tempo de imobilização varia entre uma a duas semanas.