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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Remodelação Óssea na Criança Pós Fratura


Conceitos básicos
Consolidação muito mais rápida que o adulto, e grande capacidade de remodelação.

Predomina o tratamento conservador pelo aparelho gessado.

Trauma esquelético corresponde a 10% - 15% de todas as lesões na criança.

Região anatômica: as fraturas predominam no rádio e, de uma maneira decrescente, úmero, tíbia, clavícula e fêmur.

Traumas em ambiente domiciliar correspondem a cerca de 37% das fraturas, quedas na escola perfazem 20% .


Características do Osso na criança
Mais elástico e resistente a força de torção e angulação.

As lesões na placa de crescimento correspondem a cerca de 15% das lesões esqueléticas na criança.

O periósteo reveste as diáfises, é bastante espesso e responsável pela remodelação do calo primário da fratura.

A consolidação óssea primária se inicia no hematoma fraturário que sofre invasão celular, células cartilaginosas, calcificação e ossificação do tipo endocondral.
 
Remodelação
A capacidade de remodelar um segmento ósseo fraturado é uma propriedade excepcional do esqueleto em crescimento. Quanto menor a criança (abaixo de 10 anos) maior o poder de correção. Conseqüentemente, quanto menor a criança maiores desvios angulares permitidos e aceitos em uma fratura.
As fraturas metafisárias, nas extremidades dos ossos, por estarem próximas a placa de crescimento, remodelam com uma maior facilidade permitindo desvios de até 30°. As diafisárias, no centro do osso, permitem  deslocamentos até 10°.