RBO -
Vol 33 . nº1 - Janeiro
1998
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EVANDRO JOS GUILA GIS, LUIZ
ANTNIO MUNHOZ DA CUNHA, RALF KLASSEN
Com o objetivo de determinar a
influência da prática do balé nas rotações internas e externas do quadril, foram
examinadas 190 bailarinas em diferentes faixas etárias e níveis de especialização e
comparadas com um grupo-controle de 208 meninas.
As bailarinas e o
grupo-controle foram avaliados pelo mesmo examinador, utilizando um gonimetro
especial.
Elas foram tambm agrupadas de acordo com a faixa etria em: grupo 1 (6
a 8 anos); grupo 2 (9 a 11 anos); grupo 3 (12 a 14 anos) e grupo 4 (15 a 17
anos). Foi realizada a análise estatstica pelo teste t de Student, comparando-se
as diferentes faixas etárias entre si e com o grupo-controle. Observou-se que o
tempo de prática do balé aumenta a rotação externa e diminui a rotação interna do
quadril, exceto quando comparadas as rotações externas dos grupos 2 e 3 (p >
0,05).
Na comparação com o grupo-controle observou-se que as bailarinas apresentam
rotações externas maiores e rotações internas menores, exceto na comparação com o
grupo 1, no qual as rotações externas são semelhantes (p > 0,05). A prática do
balé, com método, aumenta as rotações externas e diminui as rotações internas do
quadril. Os autores sugerem que essas alterações podem estar relacionadas as
adaptações das partes moles do quadril tais como: cápsula, ligamentos e musculatura
rotadora.
O tratamento das deformidades em rotação interna com órteses ou exercícios
físicos regulares não encontra na literatura embasamento que comprove sua
eficácia para reduzir os valores do ângulo de anteversão do colo femoral.
Mesmo assim, alguns profissionais indicam a prática da dança como “terapêutica” dessa deformidade, baseados simplesmente no fato de bailarinas andarem em rotação externa.
O objetivo deste estudo é demonstrar a influência da prática do balé clássico, em diferentes faixas etárias e níveis de aprendizado, nos movimentos de rotações dos quadris.
Portanto, nosso estudo demonstra que o balé clássico praticado por esse método pode levar a alterações progressivas dos movimentos rotacionais das articulações coxofemorais, ou seja, aumento da rotação externa e diminuição da rotação interna.
A comparação dos movimentos rotacionais dos quadris de bailarinas com o grupo-controle demonstra que essas rotações são significativamente diferentes. As bailarinas apresentam rotações internas menores e rotações externas maiores. Nos primeiros anos de balé não existe modificação significativa das rotações externas dos quadris.
Mesmo assim, alguns profissionais indicam a prática da dança como “terapêutica” dessa deformidade, baseados simplesmente no fato de bailarinas andarem em rotação externa.
O objetivo deste estudo é demonstrar a influência da prática do balé clássico, em diferentes faixas etárias e níveis de aprendizado, nos movimentos de rotações dos quadris.
Portanto, nosso estudo demonstra que o balé clássico praticado por esse método pode levar a alterações progressivas dos movimentos rotacionais das articulações coxofemorais, ou seja, aumento da rotação externa e diminuição da rotação interna.
A comparação dos movimentos rotacionais dos quadris de bailarinas com o grupo-controle demonstra que essas rotações são significativamente diferentes. As bailarinas apresentam rotações internas menores e rotações externas maiores. Nos primeiros anos de balé não existe modificação significativa das rotações externas dos quadris.